Mononucleose: a campeã do carnaval
- bucovinicius.com/blog
- 5 de mar. de 2019
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Já não é Rei Momo que reina no carnaval. O título vai para a “mono”, a doença do beijo, a mononucleose infecciosa, causada pelo Vírus Epstein-Barr.

Após o carnaval, as fileiras nos serviços de atendimento médico e odontológico aumentam e as queixas têm muito em comum. Exceto aquelas relacionadas ao abuso do álcool, a outra gama de problemas relaciona-se ao abuso dos parceiros, seja de beijo ou mesmo de sexo. Em grande parte dos casos, os sinais e sintomas incluem manifestações orais, com múltiplas ulcerações em boca e garganta, dor para deglutir, vermelhidão na garganta e gengivas, entre outros.
A mononucleose infecciosa, além destes sinais e sintomas, força um quadro de prostração, febre e dor no corpo.
Além da Doença do Beijo, com o é popularmente conhecida a campeã do carnaval, outras doenças virais, bacterianas e fúngicas podem surgir nos foliões, no período que se segue após a festa. Herpes labial ou genital, HPV oral ou genital, infecções bacterianas na garganta, infecções por fungos do gênero Cândida, compõe este seleto bloco.
Claro que o ideal sempre será a prevenção. Isso inclui medidas como higienizar as mãos, principalmente ao cumprimentar ou espirrar, usar preservativos evitando múltiplos parceiros e evitar a depilação pubiana com lâminas (já que elas podem formar pequenas lesões em pele, as vezes não perceptíveis, facilitando a penetração de agentes nocivos durante o sexo).
O surgimento de um ou mais desses sinais e sintomas é alerta para o indivíduo buscar auxílio especializado.
Na Região de Serra Talhada-PE e Princesa Isabel-PB, dispomos de equipe para atender muitas destas ocorrências com manifestações orais. Caso precise, conte conosco.
Um forte abraço!
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